terça-feira, 15 de junho de 2021

[Conteúdo Exclusivo de Plataformas Gratuitas] Crowley - Universo Expandido: A Longa Viagem de Volta - 6ª parte

 


Sinopse: Shion Tachibana é uma jovem psicóloga que decide ser hora de regressar à sua cidade natal, Colônia de Sacramento, para reencontrar velhos amigos de sua família e respirar novos ares. Ela não imagina, porém, que, ao saber da triste condição do jovem Jorge Franco, embarcará em uma jornada rumo a obscuros segredos guardados a sete chaves que podem colocar em cheque tudo o que ela conhece. Ou pensa que conhece.

Primeiras cinco partes: 

1ª - https://www.osvampirosportenhos.com.br/2020/06/conteudo-exclusivo-de-plataformas.html

2ª - https://www.osvampirosportenhos.com.br/2020/06/conteudo-exclusivo-de-plataformas_14.html

3ª - https://www.osvampirosportenhos.com.br/2020/06/conteudo-exclusivo-de-plataformas_28.html

4ª - https://www.osvampirosportenhos.com.br/2020/07/conteudo-exclusivo-de-plataformas.html

5ª - https://www.osvampirosportenhos.com.br/2020/09/conteudo-exclusivo-de-plataformas.html


6ª Parte - Inspetor Franco


Agora, não me surpreendo se Shion quiser sair de minha casa ou nunca mais falar comigo depois de ouvir semelhante disparate dito por mim.
Porque Helio tem toda a razão e ela igualmente, porém, preciso pelo menos ver com meus próprios olhos se estou ou não errado, porque temo pela vida de todos os habitantes da cidade, em especial Jorge e Shion, e o que menos desejo é uma nova tragédia. No entanto, as palavras dela surpreendem a mim e o legista: — Se deseja exumar a senhorita Farías para aliviar sua mente, não vejo motivos para não aceitar. Afinal, vampiros não existem e talvez, se a vermos como está agora, ficaremos mais tranquilos.
— Já te adianto que… — diz Gallardo, mas Shion interrompe: — Não será algo bonito de se ver, eu sei. Mas primeiro gostaria de ler os arquivos das mortes.
— Claro — meu amigo legista trata de enfim buscar os arquivos enquanto eu digo:
— Entendo que não acredite nessa história como um todo, mas infelizmente vivi isso e creia, eu também não acreditava. Mas, aquela noite em que fui investigar Vila Josefina me mostrou o quanto eu estava errado. Não apenas isso, quase morri e perdi dois colegas meus.
— O senhor teve muita sorte. Infelizmente uma dezena não teve — ela responde no mesmo minuto que Helio Gallardo volta com duas pastas contendo as fotos e laudos de necropsia das vítimas de Crowley e dos mortos a noventa dias. Eu conheço aqueles arquivos melhor do que o padre Carlos conhecia a Bíblia. Rio, com certa amargura, ao lembrar de Janet, a essa hora em algum lugar de Buenos Aires fazendo só Deus sabe o que, e jamais desejando voltar aqui.
Shion, sem nada dizer, começa a olhar os arquivos e sua expressão nada demora a tornar-se cheia de horror e lágrimas, pois com certeza nunca viu tanta crueldade em apenas algumas fotos. Não a culpo por sentir-se horrível, pois tenho os mesmos sentimentos, afinal, poderia ter sido meu filho naquelas imagens e isso me aperta o coração. Ou talvez Jorge poderia estar me vendo ali. Ao final daquela análise, ela está agoniada: — Isso… parece loucura. É a única coisa que me passa pela cabeça depois disso!
— Não estou nada surpreso, Shion. Eu me senti da mesma forma. Você ainda… quer ver a exumação do corpo de María? — pergunto com ar cansado.
— Sim — ela responde com firmeza, mas posso sentir à distância seu medo. O mesmo que o meu.
— Vou levá-los até o jazigo. Por sorte, eu tenho como abrir a capela e depois a tampa do nicho onde ela está e fechá-la sem ninguém saber. Que Deus nos ajude para essa história não chegar aos ouvidos errados — diz o legista indicando para sairmos com ele.
Andamos até os fundos do cemitério no mais absoluto silêncio, pois achamos melhor não despertar atenção de algum funcionário que possa por ali estar. Afinal, a tarde ainda está alta e pelo meu relógio, já passa das quatro e meia, portanto, ainda há gente trabalhando por aqui.
Nos fundos, a antiga parte deixa Shion bastante encantada, pois há muita História naquelas tumbas, mas a capela familiar dos Farías, mesmo não sendo rica e imponente como algumas localizadas na Argentina e na capital uruguaia, é grande, e bonita ao seu modo.
A cruz no topo é esculpida em terracota e a imagem de Cristo nela é incrivelmente realista. As paredes de fora são decoradas no estilo barroco, muito simples se comparadas a outras obras semelhantes. O lado de dentro, por sua vez, no qual entramos com a ajuda de uma cópia de chave guardada pelo legista, e que conheci quando sepultamos a pobre María, três meses antes, é decorado com arabescos neoclássicos devido à reforma mais recente, custeada por um governo do começo dos anos vinte. Sendo bem conservada até hoje pelos funcionários da municipalidade. Os vitrais, naquele momento, refletem os raios do sol, acabando por deixar o lado interior todo iluminado.
Sem demora, encontramos o túmulo de María. Cujos dizeres me doem até a alma, pois me recordo do momento em que, sob os prantos dos primos, duas tias viúvas e do irmão mais velho, Otilio, pois os pais morreram quando ela tinha treze anos, o marmorista colocou a lápide tampa com uma sorridente foto dela no seu dia de formatura como professora:

María del Rosario Farías Arruda
1969 — 1989
Devotada hija, querida amiga, por siempre amada.


— Que coisa triste. Tão nova e morrer de uma forma tão trágica. Isso não me é fácil mesmo meu conhecimento sendo grande sobre as causas de suicídio — Shion diz com tristeza, pois certamente se lembra de quando pegava a então pequena María em seus braços e dançava ao som de alegres músicas infantis. De repente, sinto vontade de chorar e peço a Deus que faça voltar aquela época bonita e inocente.
— Penso a mesma coisa. Ela tinha tantos sonhos, planos, objetivos. Tudo isso por culpa daquele monstro! — exclamo com profunda revolta, pois o sofrimento de Jorge ressoa com o meu e nada consegue tirar do meu peito o sentimento de raiva por todo aquele ocorrido.
Helio me chama após terminar de desparafusar a tampa. Ela é bastante pesada e exige a força de duas ou mais pessoas para ser carregada. Com cuidado, a colocamos no chão e em seguida retiramos o caixão de dentro do nicho, cujo peso é um pouco mais leve do que eu esperava. Talvez pelo corpo já estar com a decomposição esperada após três meses de morte. No entanto, quando abrimos a tampa, Shion tapa a boca segurando um grito e eu e Gallardo nos olhamos, incrédulos.
O ataúde tinha apenas pedras.
— Isso é impossível! Ela se expôs na luz do dia! Nós a vimos morrer! — o legista, já descontrolado em suas emoções, grita apavorado.
— Lo sé, carajo! Te olvidaste que yo y Jorge estabamos junto?! — olho sem acreditar em minha própria visão.
— Alguém… deve ter roubado o corpo. Há muitos casos de pessoas… Ai meu Deus, nem gosto de pensar nisso, mas existem… necrófilos. Se é que me entendem — ela diz tentando manter a calma e a racionalidade naquele momento quando Helio já está histérico e eu respirando fundo para não ter um surto.
— Por lo amor de Dios, en serio que estás hablando esto?! — o legista olha sem crer.
— Eu receio dizer que é bem verdadeiro. Por acaso nunca ouviram falar de Carl Tanzler e sua “noiva cadáver” Elena Hoyos? — ela pergunta como se ouvir falar disso fosse a coisa mais normal do mundo. Para uma psicóloga, no entanto, muita coisa fora disso é motivo de estudos.
— A quanto tempo eu não ouvia falar desse caso! Lembro da época da faculdade, onde os meus colegas, em uma aula de anatomia, falaram sobre esse caso e o nosso professor disse que o homem era pirado da cabeça — diz Helio conseguindo recuperar um pouco da calma.
— Bem, eu confesso nunca ter ouvido falar, mas posso imaginar que deve ter sido algo bem horrendo — digo imaginando o tipo de pessoa capaz de fazer semelhante coisa.
— Nesse momento, nós temos de investigar o que realmente aconteceu. Alguém certamente roubou o corpo e colocou pedras no caixão para disfarçar, mas isso teremos de saber com certeza por nossa própria conta porque cometemos uma contravenção muito séria. Podemos até ser presos se descobrirem que abrimos uma tumba sem autorização! — diz ela muito séria.
— Nem diga. Você tem completa razão! — Helio fecha a tampa do ataúde e resolvemos arrumar tudo de volta no lugar e voltar para o escritório para colocar as ideias no lugar e esfriar a cabeça com um bom mate. Definitivamente, Shion Tachibana é um achado precioso. Uma mulher madura, racional e precisa, com grande capacidade de fazer a coisa certa no momento exato.
Colocamos o ataúde rapidamente no lugar e com um pouco mais de demora, em razão do peso, botamos a tampa de mármore no lugar e Shion ajuda a segurá-la para Helio poder parafusá-la no lugar e assim finalmente podermos deixar o jazigo. Sem qualquer demora, voltamos à Morgue Judiciária, aliviados por não termos sido pegos no flagra, mas preocupados com nossa descoberta. Pois assim como Shion pode ter razão, eu temo que a verdade seja bem pior, porém, sem uma investigação mais aprofundada, não há como saber.
— Temos de começar a investigação pelo dia do sepultamento da senhorita Farías. O que pode me dizer sobre isso, Gallardo? — ela pergunta sem hesitar enquanto eu encho uma cuia com erva e Helio pega água no filtro e a põe em uma chaleira para esquentar.
— Se me recordo, logo após María se expor na luz do dia e consequentemente, morrer pela segunda vez, recolhemos o corpo. Durante a preparação, coloquei uma cruz em cima dele e depois o tranquei em um caixão selado com pasta de alho, uma fraqueza dos vampiros da qual lembrei graças ao filme do Bela Lugosi, para realizar o enterro no dia seguinte. As tias, primos e o irmão mais velho dela vieram para cá durante a tarde e velaram a moça até a manhã seguinte. Claro, estranharam o ataúde fechado, mas expliquei que o rosto tinha ficado deformado devido ao choque com o solo em razão da força da queda e os aconselhei a usar uma foto bem bonita em cima do ataúde. Ainda, achei melhor mentir sobre a causa da morte dizendo a eles que ela se desequilibrou e caiu da janela do apartamento enquanto a limpava. Não achei uma boa ideia contar do suicídio. Já bastou ao pobre Otilio perder os pais quando o pai saiu dirigindo bêbado e bateu o carro contra um muro alto — Helio responde acendendo o fogão.
— Eu geralmente não recomendaria mentir sobre esse tópico, mas creio ter sido a melhor ideia — diz Shion ficando pensativa por um tempo enquanto eu pergunto durante a preparação da cuia de mate: — Depois do enterro, que foi por volta das dez e meia daquele dia, você não viu nada suspeito? Nenhuma movimentação estranha?
— Nada mesmo. Tudo tão quieto e calmo quanto possível, mas foi difícil lidar com as tias chorosas de María e os primos e o irmão tentando acalmá-las. Foi uma cena e tanto. Uma tristeza de cortar o coração — responde Helio com melancolia enquanto eu relembro cada parte daquele triste dia. Jorge não saíra um minuto sequer de perto do caixão da namorada e quase desmaiara de fome e sede porque se recusou a comer ou beber qualquer coisa durante o velório e eu não sabia se ele a velava pela tristeza da perda ou se temia que ela se levantasse novamente.
— E depois de tudo? Você chegou a… vigiar o túmulo? — Shion pergunta.
— Com toda aquela preparação, nem mesmo eu teria coragem de me aproximar. O cheiro daquela pasta de alho é insuportável. Sei por que eu mesmo a preparei. Só não espantou os familiares porque eu dei um jeito usando flores de odor forte para disfarçar o cheiro na capela de velório — responde o legista e eu me seguro para não rir embora o momento para risadas seja pouco adequado.
— Imagino, porém, uma coisa me intriga: quem nessa cidade teria interesse em roubar um cadáver e com qual motivação? Embora eu não possa deixar de pensar em necrofilia por ser a maior possibilidade — diz Shion tendo um arrepio.
— Isso é ainda mais estranho, especialmente porque não há qualquer sinal de que alguém tenha aberto aquela capela ou o nicho nos últimos noventa dias! Eu teria visto algo quando estivemos lá dentro! Trabalho com investigação faz mais de vinte anos e o Franco já estava aqui bem antes de mim — Gallardo retira a chaleira do fogo enquanto fala.
— Considerando a falta de pistas para nos levar a um suspeito, eu diria que estamos lidando com um criminoso profissional. Sem digitais ou traços de tecido ou coisa parecida, é a única linha de investigação possível. O problema é: quem pode ser essa pessoa? — Shion diz certeira.
— Ou talvez… Deus, eu te peço que não seja isso — digo nervoso, pois já vi semelhante caso e sei o quanto o trauma de uma perda trágica pode trazer consequências ainda piores.
— O que você tem, Augusto? — Helio me olha sem entender.
— Talvez o irmão de María possa ser o responsável. Ou você não lembra de que Marta Gutierrez fez a mesma coisa com o pobre Andrés? — digo tendo a sensação de ácido correndo pela garganta enquanto falo.
— De novo?! Estás de broma, Franco?! — o legista me olha furioso e eu não me surpreendo nem um pouco, considerando que as ações de Marta tiveram as piores consequências.
Impossível esquecer as famílias das outras moças chorando a perda delas por conta da loucura da moça. Que inclusive era usuária recorrente de drogas, pois encontrei alguns saquinhos de pó na casa dela durante a perícia realizada logo após o assassinato da avó dela, que eu descobri, para minha infelicidade, ter sido obra do próprio Andrés retornado em monstro, sem contar a morte da própria irmã. Descoberta que fiz ao analisar a cabeça do cadáver e descobrir dois caninos crescidos.
O analista químico constatou, ao examinar o conteúdo dos saquinhos, ser cocaína, encontrada em uma dose considerável no corpo quando feita a necropsia nele. Tanto que, logo após o término da situação aterrorizante ocorrida esse ano, houve uma megaoperação de apreensão de drogas e armas e a prisão de vários traficantes. Dois deles aqui em Colônia, um deles sendo o fornecedor da finada Marta.
— Considerando o caso de Marta Gutierrez, a probabilidade é bem alta. Ainda mais porque nem todo mundo consegue lidar com a perda. Já atendi muitos pacientes nessa situação. Conheço cada história que os deixaria sem chão — diz Shion aceitando o mate logo depois de eu tomar o primeiro, pois gosto do sabor amargo da erva.
— Até investigarmos mais a fundo, não temos como acusar o Otilio. Até porque ele nem morava mais com a María. Inclusive ela vivia aqui porque estava concluindo a escola e o curso de magistério e cuidava de uma idosa, atualmente em uma geriatria porque ela não quis mais nenhuma cuidadora particular, pois para ela, a senhorita Farías era única — diz o legista e eu assinto com a cabeça, pois a pobre Gerarda, ainda enlutada pela perda da “dama de companhia”, amava minha ex-nora como a um familiar e chorou muito ao saber da morte dela.
— Deveríamos, creio eu, traçar um perfil do irmão de María Farías e eu poderia analisá-lo para encontrar algum traço suspeito e talvez, uma evidência de que ele poderia ser capaz disso — Shion propõe a única coisa realmente possível naquele momento.
— Aí nosso problema fica um pouco mais complexo: como faremos isso sem despertar suspeitas? Eu duvido muito dele não achar estranho se nós o procurarmos ou conversarmos com pessoas próximas dele do nada. Tem de haver uma maneira de não ficarmos na estaca zero — digo com absoluta certeza, pois em nenhum momento algum dos familiares de María se ausentou do velório, exceto para ir ao banheiro ou tomar ar fresco. Porque como a capela do cemitério não é das mais espaçosas, ficou fácil manter vigilância em cima de todos naquele dia. Desde todo aquele ocorrido, minha paranoia já grande ficou maior ainda.
— A única forma possível agora é investigarmos o depois do enterro, pois o corpo foi roubado nesse meio tempo. Possivelmente alguns dias depois. Talvez uma semana ou um pouco menos, considerando o estado intacto da cena — Shion diz, mas de repente lhe ocorre algo, pois toca meu braço: — E se alguém do próprio cemitério encobriu o roubo por alguma razão? Porque não acho possível não haver tido uma movimentação suspeita dias após o enterro. Estou certa de que alguém trabalhando dentro do cemitério está envolvido, por isso não soubemos antes!
— É uma probabilidade, mas quem poderia ser? O Cemitério Municipal tem bem poucos funcionários: um zelador, um guarda noturno, um diurno, um coveiro, além do legista e do embalsamador de cadáveres, já que a Morgue fica perto. Mas minha maior suspeita, considerando o quanto já conheço disso, é que tenha sido o guarda da noite. Afinal, qual a melhor hora para roubar um cadáver do que quando ninguém está olhando? — digo, mas Helio discorda:
— Qualquer um deles poderia ter feito isso. É só dar um bom dinheiro, honestamente.
— Mas considerando como os fatos ocorreram, é difícil duvidar — respondo na mesma hora e continuamos tomando o mate.
— Já falei e repito: temos de investigar com cuidado os fatos. Não podemos sair atirando de um lado a outro sem pensar. Temos de olhar cuidadosamente e a partir disso, tirar alguma pista que nos leve a quem fez — Shion diz muito séria e quando Gallardo vai encher mais um mate, vê o relógio: — Já vai passar das cinco e meia da tarde. Daqui a pouco vai começar a anoitecer. Vamos terminar de tomar e depois é melhor vocês irem. Não sei o quanto é seguro andar de noite por Colônia.
— Pelo menos até agora, está bem seguro andar à noite, mas vamos seguir seu conselho — digo, mas no fundo, um instinto me alerta de a resposta de tudo isso ser muito pior do que um simples roubo de cadáver.
María Farías, eu tenho quase certeza, ainda pode estar viva, Deus sabe onde e Ele sabe o quanto preciso, pela segurança de meu filho Jorge, a menina Shion e toda a cidade de Colônia do Sacramento, estar pronto para uma nova ameaça.
Ou estou apenas sendo paranoico?

Sobre Renata Cezimbra

Brasileira e gaúcha com os dois pés e muita imaginação na região do Prata, pois é lá que começa o universo dos Vampiros Portenhos. Onde convergem os vórtices das mais férteis referências de uma dama teimosa, que aprecia pitadas de cultura pop, referências underground e coisas do arco da velha.

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5 comentários:

  1. Oi Renata, sua linda, tudo bem?
    Eu não li as outras partes então, não sei como chegamos aqui. Mas adoro vampiros e achei super empolgante eles encontrarem o túmulo vazio. O que será que aconteceu? Já quero participar dessa investigação, risos.. Gostei muito do seu texto, parabéns!
    beiinhos
    cila.

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    1. Corrigido com links de modo que tu possa ler as outras partes e compreender, ^^.

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  2. Oi Renata!!

    Preciso ler as partes anteriores pra entender melhor o contexto e já vou fazer isso! Adorei a sinopse eu já quero saber de tudo que acontece nessa história, adorei essa parte da história!! <3

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  3. de onde veio a inspiuração para a profissão da Shion? eu gosto do texto poq apesar de não saber as outras partes eu consegui entender um pouco do que se passa, a escrita é boa.

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  4. Olá,
    Achei bem interessante (essa parte da história) mesmo não acompanhando tanto histórias de vampiro. A construção do texto está muito boa.

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